Conforme dito, o post sobre o batizado da princesa Carol... um batizado relâmpago, como lhe chamo, em que o truque foi simplificar para conseguir fazer tudo o que queria (dentro dos possíveis, porque queria ter feito algo diferente).
A igreja desejada era a mesma em que casamos, mas não é da nossa paróquia e por isso os problemas surgiram:
- "os padrinhos são casados?" - não;
- "os padrinhos fizeram o crisma?" - não;
- " são desta paróquia?" - não.
Tem de pedir isto e aquilo e trazer declarações atrás de declarações assinadas quase pelo Papa... por favor...
Isto foi na segunda-feira antes do domingo que a queria batizar, logo não havia tempo para burocracias desnecessárias quando o objetivo era batizá-la.
Assim, na terça-feira fui à nossa paróquia e em 3 minutos marquei o batizado, porque como o Padre disse na cerimónia, não se nega o batismo a niguém.
Igreja marcada, está na hora de tratar de tudo o resto, convidados (poucos porque foi em casa e a logística não permitia mais e aqueles que acompanham de perto o crescimento da pequenota), vestido e sapatos da princesa, vela, salva, toalha, comida e bebidas, bolo, etc etc etc.
Mais uma vez simplifiquei onde me foi possível e o vestido usado pela princesa foi o mesmo que a madrinha usou no seu batismo (com a diferença de 12 meses entre as duas!!).
Decoração pensada por mim, as flores foram cravos brancos e rosas, uma pérgola branca no terraço para abrigar do dia solarengo, fotos espalhadas, um poster na porta da entrada, uma anotação aqui e outra ali e assim foi. Tudo muito simples, mas com muito amor e carinho. Quanto às recordações foram a foto do poster em ponto pequeno com um agradecimento personalizado a cada um que por ali passou (porque sinceramente não acho piada aos recuerdos tradicionais)
E já para não falar que contei com muitas ajudas das minhas pessoas, porque são todas uns amores!!
PS: porque mesmo quem não está cá fisicamente teve um lugarzinho na mesa, connosco <3
PS: já de vestido diferente e de havaianas da "mica" :)
PS: os sapatos da Chicco para darem para usar no dia a dia e que custaram uma pechincha graças ao cartão de cliente estar recheadinho de pontos (gastos aqui portanto).
PS: a salva era linda de morrer, oferecida pelos Tios de coração Bia e Paulo toda em madre-pérola e com a pega em prata devidamente gravada.
PS: o vestido e casaco que eram da madrinha.
Nota: a madrinha foi batizada com 8 meses, a Carol com 20 :) e assentou como uma luva!
Sou a Sofia de 33 anos, mulher, mãe, esposa, filha, irmã, madrinha, afilhada, sobrinha e tia emprestada, prima, neta, amiga, colega. Considero-me uma pessoa de bem com a vida, resolvida, não guardo rancores, mas máguas sim, guardo maravilhosas recordações de todas as pessoas que me fazem bem, por mais simples que o gesto tenha sido. Sou uma apaixonada pela minha Princesa, acredito que nasci para ela e por ela... Adoro viajar, mesmo cá dentro, cada sitio novo traz um preenchimento diferente.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
terça-feira, 26 de agosto de 2014
o casamento perfeito
Vi uma imagem e apeteceu-me escrever sobre isso, porque... porque sim....
Ninguém é capacitado para fazer juízos de valor sobre os casamentos alheios e já o ditado antigo diz "entre marido e mulher não se mete a colher", cada qual sabe de si, mas há coisas que eu tento fazer para que a instituição casamento faça sentido na minha vida e seja uma decisão para a vida, uma vez que eu a tomei de livre vontade.
Para mim, há coisas fundamentais num casamento: a confiança, o respeito mútuo, o respeito por si próprio, o respeito pela individualidade de quem está connosco, a amizade e o companheirismo. Se nós escolhemos aquela pessoa para partilhar a vida connosco em algum momento da nossa vida e se ela nos escolheu a nós, foi por algum motivo; não podemos querer mudar a pessoa por quem nos apaixonamos só porque ela não está a fazer tudo o que nós gostamos ou só porque temos inseguranças.
Eu aprendo diariamente com os erros que os outros cometem numa relação, tenho essa possibilidade porque estou de fora e aprendo e muito com alguns casais que para mim são referência daquilo que um casamento deve ser, pela quantidade de anos que estão casados e pelas dificuldades que conseguiram ultrapassar sem nunca desistir.
"O casamento perfeito são duas pessoas imperfeitas que se recusam a desistir uma da outra".
Contudo também acho que se houver filhos, eles são a prioridade, devemos protegê-los do mal que uma separação trás, das discussões, porque nos momentos acesos ninguém mede as palavras, e devemos mantê-los à parte do cenário, não no meio. Isto, independentemente de a separação ir para a frente ou não.
Ninguém é capacitado para fazer juízos de valor sobre os casamentos alheios e já o ditado antigo diz "entre marido e mulher não se mete a colher", cada qual sabe de si, mas há coisas que eu tento fazer para que a instituição casamento faça sentido na minha vida e seja uma decisão para a vida, uma vez que eu a tomei de livre vontade.
Para mim, há coisas fundamentais num casamento: a confiança, o respeito mútuo, o respeito por si próprio, o respeito pela individualidade de quem está connosco, a amizade e o companheirismo. Se nós escolhemos aquela pessoa para partilhar a vida connosco em algum momento da nossa vida e se ela nos escolheu a nós, foi por algum motivo; não podemos querer mudar a pessoa por quem nos apaixonamos só porque ela não está a fazer tudo o que nós gostamos ou só porque temos inseguranças.
Eu aprendo diariamente com os erros que os outros cometem numa relação, tenho essa possibilidade porque estou de fora e aprendo e muito com alguns casais que para mim são referência daquilo que um casamento deve ser, pela quantidade de anos que estão casados e pelas dificuldades que conseguiram ultrapassar sem nunca desistir.
"O casamento perfeito são duas pessoas imperfeitas que se recusam a desistir uma da outra".
Contudo também acho que se houver filhos, eles são a prioridade, devemos protegê-los do mal que uma separação trás, das discussões, porque nos momentos acesos ninguém mede as palavras, e devemos mantê-los à parte do cenário, não no meio. Isto, independentemente de a separação ir para a frente ou não.
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